Buscar informações sobre sua árvore genealógica é sempre uma oportunidade de conhecer a história de seus antepassados e estreitar seus laços com os locais de onde eles vieram. Normalmente as avós têm muitas informações e “causos” para contar, e essas informações ajudam muito a quem busca conhecer mais a fundo suas próprias raízes.
Durante todo o Século XIX muitos imigrantes saíram da Europa para as Américas em busca de melhores condições de vida – entre os locais escolhidos estava o Brasil. Falando mais especificamente dos imigrantes “ditos” Alemães, a grande maioria veio de regiões que hoje pertencem a Alemanha, mas alguns vieram de países próximos da Alemanha. Por causa da língua e costumes parecidos, entre outros motivos que não cabe aqui alongar, eles foram considerados Alemães no período em que viveram no Brasil. Inclusive há registros de casamento e óbito em igrejas e cartórios no Brasil informando que determinado imigrante era natural da Alemanha, quando na verdade encontramos sua certidão de nascimento em outro país, no nosso caso, em Luxemburgo, o que dá aos seus descendentes a possibilidade de solicitarem a Cidadana Luxemburguesa.
Observe que naquela época as pessoas tinham muitos filhos, portanto, um único imigrante Luxemburguês que chegou ao Brasil por volta de 1850 pode ter facilmente mais de 1000 (Mil) descendentes. Apesar de a maioria dos imigrantes ter se instalado no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, seus descendentes estão espalhados por outros estados.
Temos uma lista com sobrenomes de muitos Luxemburgueses que vieram para o Brasil naquela época, mas essa lista reflete apenas os descendentes em linha paterna direta, mas a Cidadania Luxemburguesa também pode ser transmitida por mulheres. O fato de ter 5 ou 6 gerações a partir do imigrante faz com que as informações das origens das famílias se percam com o tempo. Em nossa cultura o sobrenome das mulheres acaba sendo esquecido quando ela passa a usar o sobrenome do marido, dificultando ainda mais as pessoas a se darem conta de que pode haver um(a) luxemburguês(a) em sua genealogia.
Veja na figura abaixo que o sobrenome que você herdou de seu pai reflete apenas 1 ramo de sua árvore genealógica, você tem pelo menos mais 63 ramos em sua genealogia com a possibilidade de conter 1 Ascendente Luxemburguês.
É por isso que, NÃO IMPORTA QUAL O SEU SOBRENOME, você pode ter algum ancestral Luxemburguês!
Temos um banco de dados com informações sobre Luxemburgueses e Luxemburguesas que deixaram o Grão Ducado do Luxemburgo e imigraram para várias regiões do Brasil, principalmente na segunda metade do século XIX.
Se você ou algum dos seus antepassados (homem ou mulher) possuir um dos sobrenomes da lista abaixo, existe uma grande chance de você ser descendente de Luxemburgueses e ter direito à Cidadania Luxemburguesa.
Considerando o pico imigratório de Luxemburgueses para o Brasil, muitos de seus descendentes já estão na quinta ou sexta geração. Dito isso, você tem ao menos 64 tataravôs/tataravós com potencial de terem sido Luxemburgueses e podem ter transmitido essa cidadania para você! Mesmo as mulheres, muitas deixaram de usar seus sobrenomes passando a usar os sobrenomes dos maridos e então a informação acaba ficando perdida com o passar das gerações, mas elas podem ter descendência Luxemburguesa.
Queremos salientar que, com o passar dos anos, muitos sobrenomes tiveram alterações na escrita. Também é importante observar que não significa todos que tenham esses sobrenomes são decsendentes de Luxemburgueses. Por exemplo, há imigrantes Luxemburgueses com o sobrenome “Schmitt” (os Schmitt em específico sabemos de 2 imigrantes Luxemburgueses, um que se estabeleceu no Espirito Santo e outro em Indaial/SC), e há também imigrantes com o mesmo sobrenome que vieram de outros locais da Europa, exemplo Alemanha.
As vantagens de se ter uma Cidadania Européia são muitas! Aqui listamos apenas algumas delas:
– Abertura para o mercado de trabalho europeu dentro dos países que fazem parte da União Européia.
– Liberdade de mobilidade: você não mais precisará de vistos especiais para turismo, trabalho e estudo dentro dos países que fazem parte da União Européia.
– Os custos com educação são muito menores para nacionais europeus do que para alunos de outros países. Você ou seu filho poderão, por exemplo, cursar uma Universidade Européia pagando muito menos do que pagariam sem ter a Cidadania Européia. Além disso, pode-se conseguir bolsas de estudo com muito mais facilidade.
– Agilidade na imigração quando se entra nos países que fazem parte da União Européia.
– Em caso de emergência, você terá direito à assistência consular obrigatória em qualquer país da União Européia.
– Acesso ao sistema previdenciário Luxemburguês. Existe um acordo Internacional aonde o Brasil tem um acordo previdenciário com Luxemburgo e os anos de trabalho no Brasil contam nos anos de contribuição no sistema previdenciário Luxemburguês. Existem condições adicionais para tornar essa possiblidade real, mas ela existe. Um ponto importante é que você não poderá acumular simultaneamente as 2 aposentadorias, terá que optar por uma delas apenas.
– O sistema de saúde funciona basicamente da seguinte forma: para consultas médicas você paga direto para o médico como se fosse particular, e envia os recibos para o governo para ser reembolsado dos valores (o reembolso poderá ser total ou parcial). Os hospitais tem atendimento gratuito, desde que esteja segurado pela previdência luxemburguesa.
– O Passaporte Luxemburguês está classificado como o quarto passaporte com o maior número de países que aceitam entrada em todo o mundo sem a necessidade de vistos. Por exemplo, EUA e Canadá não pedem visto para o Cidadão Luxemburguês.